Por se tratar, de produto intermediário (ou seja, publicado no interregno de operações censitárias), não contempla informação estatística de espécies de domicílios, nem apresenta a mesmo grau de atualização que uma coleta do Censo Demográfico viabiliza.

Cabe destacar, que os processos de trabalho aplicados pelas equipes do IBGE se modificaram muito ao longo dos últimos anos, permitindo a localização e extração de dados diretamente por meio de API de imagens orbitais ou aéreas ortorretificadas disponíveis no acervo da Diretoria de Geociências – DGC, com o objetivo de manter integridade e afinidade às referidas imagens de referência, ou seja, criando melhores condições de detalhamento visual e georreferenciamento da geometria dos trechos da malha viária.

Mesmo assim, alguns dados gerados, podem ocasionalmente, apresentar imperfeições nas condições geométricas, no georreferenciamento e nas regras topológicas, tais como, faces com extensões e azimutes incoerentes e sem contiguidade, faces sem conectividade e com ausência de nós.

A Base de Faces de Logradouro representa, por fim, o próprio arruamento urbano dos Municípios, acrescido das informações de toponímia. Tem-se, com isso, a expectativa que os dados cadastrais ora divulgados sejam de grande valia para análises sobre a distribuição espacial, padrões de organização e dinâmica de alterações das áreas urbanas dos municípios brasileiros, considerando uma ampliação de 0,4% em relação a versão anterior de 2019.