A publicação apresenta os procedimentos metodológicos e os resultados do dimensionamento emergencial de pessoas residentes em áreas indígenas e quilombolas no ano de 2020 para Estados e Municípios da Federação, e para o Distrito Federal, em atendimento à solicitação do Ministério da Saúde referente ao Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a COVID-19.

As estatísticas publicadas no estudo buscaram dar respostas a uma situação de emergência de saúde pública, fornecendo estimativas sobre populações específicas, cuja disponibilidade de dados é restrita. São, portanto, classificadas como experimentais e devem ser usadas com cautela, pois encontram-se em fase de testes e sob avaliação. Ao divulgá-las, o IBGE pretende envolver os usuários e partes interessadas para avaliação de sua relevância e qualidade, considerando-se os fins a que se destinam.

No primeiro item, são apresentados os quesitos utilizados no Censo Demográfico para identificação de pessoas indígenas (desde o Censo de 1991) e pessoas quilombolas (que pela primeira vez será realizada no Censo de 2022), assim como o processo de mapeamento de localidades indígenas e quilombolas, com finalidade censitária, realizado pelo IBGE.

O segundo item aborda os conceitos e definições necessários para a compreensão da metodologia aplicada no dimensionamento e de seus resultados, ambos descritos no item 3.

No estudo, é apresentado o dado do dimensionamento de pessoas residentes em áreas indígenas e quilombolas para as Unidades da Federação (Tabelas 1 e 2) e para:

  • 529 Municípios são apresentadas estatísticas de total de pessoas residentes em áreas indígenas, no Apêndice 1;
  • 2.143 Municípios são apresentadas estatísticas de total de pessoas residentes em áreas quilombolas, no Apêndice 2, incluindo os 864 Municípios para os quais, embora registrada a presença de população quilombola, não foi possível dimensionar a mesma, listados no Apêndice 3.

No quarto item da publicação, são destacadas as limitações referentes à utilização dessas estatísticas, que devem ser observadas por todos os usuários. O IBGE reserva-se o direito de comentar utilizações errôneas dessas estatísticas.