Por se tratar, de produto intermediário (ou seja, publicado no interregno de operações censitárias), não contempla informação estatística de espécies de domicílios, nem apresenta o mesmo grau de atualização que uma etapa de Coleta do Censo Demográfico viabiliza.

Mesmo com as alterações e reflexos das formas de trabalho causadas pela Pandemia de COVID-19, ampliou-se o processo de observação remota por meio de API de imagens orbitais ou aéreas ortorretificadas disponíveis no acervo da Diretoria de Geociências – DGC, buscando a identificação das zonas de expansão e de alterações da infraestrutura dos municípios, com o objetivo de delinear as faces dos logradouros, compatíveis ao alinhamento dos lotes com afinidade às referidas imagens de referência, ou seja, criando melhores condições de detalhamento visual e georreferenciamento da geometria dos trechos da malha viária.

Mesmo assim, alguns dados gerados, podem ocasionalmente, apresentar imperfeições nas condições geométricas, no georreferenciamento e nas regras topológicas, tais como, faces com extensões e azimutes incoerentes e sem contiguidade, faces sem conectividade e com ausência de nós.

A Base de Faces de Logradouro representa, por fim, o próprio arruamento urbano dos Municípios, acrescido das informações de toponímia. Tem-se, com isso, a expectativa que os dados cadastrais ora divulgados sejam de grande valia para análises sobre a distribuição espacial, padrões de organização e dinâmica de alterações das áreas urbanas dos municípios brasileiros, considerando uma ampliação de 0,1% em relação a versão anterior de 2020.