O Censo Demográfico constitui a principal fonte de referência para o conhecimento das condições de vida da população em todos os Municípios brasileiros e em seus recortes territoriais internos, fornecendo valiosos subsídios à administração pública e ao planejamento social e econômico do País.
Nesta divulgação temática do Censo Demográfico 2022, o IBGE apresenta informações relacionadas aos domicílios coletivos e improvisados, bem como aos domicílios particulares permanentes vagos e de uso ocasional, provenientes do Questionário Básico, que contempla o universo da pesquisa. Para tal investigação, considera-se como domicílio particular permanente vago a estrutura residencial permanente que, na data de referência da pesquisa, nem se encontrava ocupada, nem era utilizada ocasionalmente. Entende-se, por sua vez, como domicílio particular permanente de uso ocasional a estrutura residencial que, embora utilizada para esse fim, não era a residência principal de nenhuma pessoa, abarcando, nesse caso, casas de veraneio, imóveis residenciais voltados para locação de curta duração, república de estudantes (desde que nenhum o utilize como residência principal), entre outras estruturas.
No que respeita aos domicílios coletivos e improvisados, apesar de sua pequena proporção na população brasileira, eles são foco de interesse social e de políticas públicas específicas, em especial as orientadas à população institucionalizada e em situação de extrema pobreza, razão pela qual o perfil inicial desse contingente de moradores é traçado, nesta publicação, com base em suas características de sexo, idade e alfabetização, segundo a tipologia dos domicílios considerados no levantamento.
Quanto aos domicílios particulares permanentes vagos e de uso ocasional, isto é, não ocupados, a publicação explora os seus quantitativos por tipo – casa, casa de vila ou em condomínio, apartamento, habitação em casa de cômodos ou cortiço, habitação indígena sem paredes ou maloca, e estrutura residencial permanente degradada ou inacabada –, bem como a distribuição geográfica dessas unidades no Território Nacional. Tais estatísticas ampliam o conhecimento sobre os locais de moradia no País, contribuem para o diagnóstico das necessidades habitacionais internas e trazem importantes subsídios para a implementação de políticas públicas de moradia e urbanismo.
Os resultados assim obtidos estão detalhados para Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação, estendendo-se, no caso dos domicílios particulares permanentes vagos e de uso ocasional, até o recorte de Municípios. Oportunamente, outros aspectos associados à temática habitacional e de seus moradores serão abordados em publicações específicas, a partir de informações oriundas do Questionário da Amostra da operação.
As notas técnicas que integram a publicação discorrem sobre os conceitos e definições adotados na investigação e sintetizam os procedimentos gerais utilizados na coleta e no tratamento dos dados da presente edição da pesquisa.
Este conjunto de informações está disponibilizado em variados pontos de acesso no portal do IBGE na Internet, entre os quais o Sistema IBGE de Recuperação Automática - Sidra, o canal Panorama Censo 2022, a Plataforma Geográfica Interativa - PGI, bem como a página da pesquisa, que reúne múltiplas informações sobre a execução da operação.