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Fornece estimativas do Produto Interno Bruto - PIB de cada Unidade da Federação, pelas óticas da produção e da renda, coerentes, comparáveis entre si e compatíveis com os resultados do Sistema de Contas Nacionais - SCN.
O programa de trabalho para a construção de um Sistema de Contas por Unidades da Federação, desenvolvido pelo IBGE em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, as Secretarias Estaduais de Governo e a Superintendência da Zona Franca de Manaus - Suframa, visa atender à demanda por informações regionalizadas. Este projeto teve início em 1996 e consolidou-se em 1999, com a publicação de resultados para o período de 1985 a 1997, sendo 1985 – último ano de realização dos Censos Econômicos – o ano de referência inicial da série. Em 2007, ocorreu a primeira revisão da série regional, adotando-se como referência o ano de 2002. Em virtude das particularidades das Unidades da Federação, decidiu-se que o Sistema de Contas Regionais, em sua primeira etapa, deveria restringir-se à elaboração da conta de produção das principais atividades econômicas, em consonância com a metodologia do SCN, apresentando informações referentes ao processo de geração da renda regional, cujo valor síntese é expresso pelo PIB. Assim, o PIB por Unidade da Federação era estimado, a princípio, apenas pela ótica da produção. Em 2015, uma nova revisão da série regional foi realizada, sendo sua metodologia e base de dados compatibilizadas com o Sistema de Contas Nacionais - referência 2010, ou seja, o Sistema de Contas Regionais - SCR está em conformidade com as recomendações internacionais expressas no manual System of national accounts 2008 (SNA 2008), e seus resultados são apresentados segundo uma classificação de produtos e atividades integrada com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE 2.0. Nessa revisão, a série regional passou a incluir, também, a ótica da renda no cálculo do PIB.
O SCR apresenta os dados do PIB pela ótica da produção (série retropolada até 2002) e pela ótica da renda para a série 2010-2015. A ótica da produção mostra o resultado do processo de produção, menos o consumo intermediário, de cujo saldo, valor adicionado bruto por atividade econômica, somado aos impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos resulta o PIB. A ótica da renda, por sua vez, mostra o PIB como resultado da soma da remuneração dos fatores de produção, isto é, remuneração dos empregados, mais o rendimento misto bruto, mais o excedente operacional bruto, mais o total dos impostos, líquidos de subsídios, sobre a produção e importação.
A periodicidade do SCR é anual, e sua abrangência geográfica é nacional, com resultados divulgados para Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação.