O Índice de Preços ao Produtor - IPP, cujo âmbito são as indústrias extrativas e de transformação, tem como principal objetivo mensurar a mudança média dos preços de venda recebidos pelos produtores domésticos de bens e serviços, bem como sua evolução ao longo do tempo, sinalizando as tendências inflacionárias de curto prazo no País. Constitui, assim, um indicador essencial para o acompanhamento macroeconômico e, por conseguinte, um valioso instrumento analítico para tomadores de decisão, públicos ou privados.
O IPP investiga, em pouco mais de 1 400 empresas, os preços recebidos pelo produtor, isentos de impostos, tarifas e fretes e definidos segundo as práticas comerciais mais usuais. Os produtos coletados são especificados em detalhe (aspectos físicos e de transação), garantindo, assim, que sejam comparados produtos homogêneos ao longo do tempo. Com isso, coletam-se cerca de 5 000 preços mensalmente.
A divulgação das séries do IPP é condensada em três comparações básicas, além do número-índice (com base em dezembro de 2013), quais sejam: M/M-1 (mês contra mês anterior); acumulado no ano (mês contra dezembro do ano anterior); e M/M-12 (mês contra mesmo mês do ano anterior). Adotando a Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE 2.0, o IPP gera indicadores para 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação, além de reorganizar os mesmos dados em grandes categorias econômicas, abertas em bens de capital, cens intermediários e bens de consumo (duráveis e semi e não-duráveis).